A parceria foi firmada entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Inicialmente, cerca de 10 municípios entre as mais de 50 cidades onde a extração de ouro é mais intensa serão selecionados para participar do plano.
O ministro interino da Justiça, Ricardo Cappelli, ressaltou a importância do acordo para dar segurança ao setor mineral do país, protegendo os investimentos e a economia brasileira. De acordo com Cappelli, o setor mineral representa boa parte da balança comercial brasileira e tem importância estratégica para a economia do país.
Ao longo da última década, foram registrados 11 assaltos a cargas de ouro no Brasil, de acordo com o Ibram. O vice-presidente do Ibram, Fernando Azevedo e Silva, destacou que a criminalidade violenta tem impactado as operações de empresas de mineração de ouro e de peças preciosas no país.
Fernando, que foi ministro da Defesa do governo Bolsonaro, afirmou que a atração do ouro produzido em municípios do interior, onde há carência de recursos estatais para garantir a ordem pública, foi identificada como fator primordial de atos criminosos.
O acordo firmado com as mineradoras faz parte do Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas, conforme justificou o diretor de Operações de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Romano Costa. Segundo Costa, será realizado um planejamento integrado com as forças de segurança pública e com as empresas, com o objetivo de planejar e gerar simulados e prevenção para a possibilidade de realização de ataques das organizações criminosas.
Em resumo, o acordo celebrado entre o governo federal e as mineradoras visa a implementação de medidas que garantam a segurança nas regiões de extração de ouro, visando proteger os investimentos, a economia e a população dessas localidades.
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