A prefeitura do Rio planeja iniciar as ações já na próxima semana. O prefeito Eduardo Paes e a secretária de Meio Ambiente e Clima, Taína de Paula, estiveram presentes em uma demonstração do uso do drone no Mirante do Pedrão, em Botafogo, onde ressaltaram a importância do reflorestamento para mitigar os efeitos das ondas de calor na população.
As primeiras atividades de reflorestamento com os drones serão realizadas na Floresta da Posse, em Campo Grande, e a expectativa é que os impactos sejam sentidos em um prazo de dois a cinco anos, período necessário para o crescimento das plantas. O investimento inicial será de R$ 27 mil, em uma parceria com a startup franco-brasileira Morfo, que fornecerá o equipamento e dará suporte às equipes de campo do programa Refloresta Rio.
Os drones serão utilizados não apenas para espalhar as sementes, mas também para mapear e digitalizar o território, selecionar as sementes e acompanhar as áreas plantadas, garantindo a eficácia do reflorestamento. A Morfo também utilizará inteligência artificial para definir um plano de plantio, calculando a distribuição das sementes e as espécies a serem plantadas em cada área.
Camila Rocha, gerente do programa Mutirão Reflorestamento, ressalta que os drones irão auxiliar os trabalhadores nas áreas mais distantes e também na monitorização das áreas plantadas. Ela destaca que, tradicionalmente, o processo de reflorestamento requer atividades manuais, como capina, plantio e manutenção das áreas, e que a chegada dos drones será um importante apoio para otimizar essas tarefas.
O programa Refloresta Rio é uma iniciativa que remonta à década de 1980 e conta com o apoio da população local, incluindo moradores das áreas a serem reflorestadas. Com o uso de drones e inteligência artificial, a expectativa é acelerar e garantir a eficácia nas ações de reflorestamento, contribuindo para a recuperação ambiental da cidade do Rio de Janeiro.
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