De acordo com Alexandre de Moraes em entrevista ao jornal O Globo, haviam três planos para prender e assassinar o ministro, um dos quais previa enforcá-lo na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Cappelli destacou a gravidade da situação durante uma conversa com jornalistas, afirmando que é inaceitável cogitar um atentado contra a vida de um ministro do STF. Ele frisou que a informação será apurada até as últimas consequências para que os autores dos planos de prisão e assassinato sejam identificados e punidos.
Em suas próprias palavras, o ministro interino da Justiça expressou sua indignação com o suposto plano, garantindo que todos os responsáveis acertarão suas contas com a Justiça e com a história. Esses eventos tiveram como pano de fundo a invasão das sedes dos Três Poderes por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em janeiro de 2023. As manifestações golpistas iniciadas após o segundo turno da eleição presidencial de 2022 tiveram Alexandre de Moraes como um dos principais alvos, resultado do descontentamento com o desfecho das eleições.
A situação revela uma crise profunda no sistema político do país, colocando em destaque a polarização e a radicalização que têm caracterizado a cena política brasileira nos últimos anos. A ameaça à vida de um ministro do STF é um ataque direto ao Estado de Direito e à democracia, algo que não pode ser tolerado em qualquer sociedade civilizada.
Diante disso, é fundamental que as investigações prossigam de forma minuciosa e criteriosa, garantindo que os responsáveis por esses planos sejam levados à justiça e devidamente punidos. A preservação das instituições democráticas e a segurança dos membros do STF devem ser prioridades absolutas para a estabilidade do país.