Itamaraty condena ataque com explosivos que deixou mais de 100 mortos no Irã durante cerimônia em homenagem a Qassem Soleimani

O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota oficial nesta quarta-feira (3) em que condena veementemente o ataque com explosivos que resultou na morte de cerca de 100 pessoas e deixou mais de 200 feridos na cidade de Kerman, no Irã. O ataque ocorreu durante uma cerimônia em homenagem aos quatro anos da morte do general Qassem Soleimani, ex-comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária iraniana.

A nota oficial expressa as condolências aos familiares das vítimas e solidariedade ao povo e governo da República Islâmica do Irã. Além disso, o Brasil reiterou seu mais firme repúdio a todo e qualquer ato de terrorismo. A morte de Soleimani em janeiro de 2020, em Bagdá, no Iraque, por um ataque de drone dos Estados Unidos, ainda está presente nas relações internacionais.

As autoridades iranianas afirmaram que as explosões ocorridas próximo ao cemitério de Kerman foram ataques terroristas, no entanto, até o momento nenhum grupo ou país reivindicou a autoria do ato. Este acontecimento levanta questões sobre a segurança e estabilidade na região do Oriente Médio, já conturbada por diversos conflitos.

A morte de Soleimani teve repercussões em todo o mundo e foi motivo de tensões entre os Estados Unidos e o Irã. O ataque com explosivos em Kerman reabre o debate sobre a segurança na região e a necessidade de esforços internacionais para conter atos de terrorismo.

Este é mais um capítulo na instabilidade política e social do Oriente Médio, onde a presença de grupos radicais e a rivalidade entre potências regionais e globais contribuem para um cenário de permanente conflito. As vítimas deste ataque são mais um exemplo dos impactos devastadores do terrorismo e da necessidade de cooperação entre países para enfrentar essa ameaça.

Portanto, o ataque em Kerman reforça a urgência de uma resposta coordenada e eficaz por parte da comunidade internacional para prevenir novas tragédias como essa e garantir a segurança e a estabilidade na região do Oriente Médio.

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