No decorrer deste ano, parlamentares do chamado centrão expressaram críticas ao governo Lula, devido à suposta demora na liberação de emendas, apesar dos valores destinados.
O governo Lula não divulga o total empenhado do antigo orçamento secreto nem as chamadas “emendas RP2”, que são uma versão do orçamento secreto em que o dinheiro é transferido pelos ministérios por indicação sem transparência de parlamentares.
O empenho nas chamadas emendas de comissão teve um aumento significativo, passando de R$ 308,08 milhões em 2022 para R$ 6,62 bilhões neste ano, representando mais de 20 vezes de crescimento.
O valor empenhado em emendas individuais e de bancada também cresceu. Nas emendas individuais, o total saiu de R$ 10,72 bilhões no ano passado para R$ 20,68 bilhões neste ano. Nas emendas de bancadas estaduais, o valor passou de R$ 5,79 bilhões em 2022 para R$ 7,36 bilhões no primeiro ano sob a gestão de Lula.
Pagamentos feitos
O valor efetivamente pago às bancadas, comissões e parlamentares também cresceu, de acordo com a Secretaria de Relações Institucionais (SRI). A quantia passou de R$ 28 bilhões em 2022 para R$ 34,2 bilhões neste ano, representando um aumento de 22% em relação ao ano anterior.