Por Gabriel Silva, repórter ambiental
No próximo ano, os senadores irão analisar o projeto de regulamentação do mercado de carbono, que visa estabelecer a concessão de créditos para cada tonelada de carbono que deixar de ser emitida. A proposta, que já passou pelo Senado, sofreu alterações por parte dos deputados antes de seguir para a próxima etapa de análise no Legislativo.
O texto em questão tem como objetivo principal a definição de valores para os créditos de carbono, os quais serão determinados pelo Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa. Além disso, o projeto prevê a existência de dois ambientes de compensação: o regulado e o voluntário. Essa diferenciação visa promover uma maior adesão ao sistema e garantir sua eficácia tanto para empresas quanto para indivíduos interessados em contribuir para a redução da emissão de gases poluentes.
O mercado de carbono é uma importante ferramenta no combate às mudanças climáticas, uma vez que incentiva a redução das emissões de gases de efeito estufa e promove a transição para uma economia mais sustentável. A regulamentação desse mercado no Brasil representa um avanço significativo na gestão ambiental do país e pode contribuir para a construção de políticas efetivas de mitigação das mudanças climáticas.
A expectativa é de que o projeto seja amplamente discutido no Senado, considerando a relevância do tema e suas implicações para a sociedade e o meio ambiente. A análise criteriosa da proposta, levando em consideração diferentes perspectivas e interesses, é fundamental para garantir a eficácia e a justiça do sistema de regulamentação do mercado de carbono no Brasil.