Segundo a decisão judicial, a atriz foi alvo de preconceito, gordofobia e racismo, que foram divulgados nas redes sociais por meio de um vídeo clandestino gravado por um dos agentes públicos. A atriz alega que os atos ilícitos foram praticados por bombeiros militares, gerando áudios e publicações compartilhados em aplicativos de mensagem, como o WhatsApp.
Os áudios com discursos de ódio foram compartilhados em massa, amplamente divulgados na internet e em outros veículos de comunicação, causando “infelicidade e constrangimento” à atriz. Diante disso, a Justiça determinou a indenização como forma de reparação pelos danos morais sofridos.
A reportagem buscou contato com a assessoria da atriz e do Corpo de Bombeiros para obter um posicionamento sobre o caso, mas até o momento não obteve resposta.
Esse caso evidencia a persistência do racismo e da gordofobia na sociedade, mesmo em instituições públicas e entre agentes governamentais. A decisão da Justiça em favor da atriz é um passo importante na busca pela responsabilização e reparação diante de atitudes discriminatórias e intolerantes.
Espera-se que, além da indenização, o caso também sirva como alerta para a implementação de medidas educativas e preventivas dentro das instituições, visando combater e coibir qualquer forma de preconceito e discriminação. A atuação das autoridades e órgãos competentes é fundamental para garantir que atos como esses sejam adequadamente punidos e para promover uma sociedade mais justa e igualitária para todos.