Xi Jinping promete impedir que alguém separe Taiwan da China durante comemoração do aniversário de Mao Tse-Tung.

Xi Jinping promete impedir que alguém separe Taiwan da China

Em discurso feito durante a comemoração do aniversário de Mao Tse-tung, o presidente chinês, Xi Jinping, reafirmou o compromisso do governo chinês em impedir que alguém “separe” Taiwan da China. Pequim enxerga Taiwan como seu próprio território dentro da política de Uma Só China, mas Taipé recebe apoio do Ocidente para lutar por independência.

O discurso de Xi Jinping aconteceu durante a comemoração do aniversário de 127 anos do nascimento de Mao Tse-tung, fundador do Partido Comunista Chinês. Nesse contexto, o presidente chinês deixou claro o compromisso da China em manter a integridade territorial, fazendo referência direta a Taiwan.

A questão de Taiwan é um assunto delicado nas relações internacionais. A ilha, que se auto intitula República da China, é governada por um governo autônomo desde 1949, quando o governo nacionalista fugiu para a ilha após perder a guerra civil para o Partido Comunista. Desde então, a China considera Taiwan como parte de seu território e se recusa a aceitar sua independência.

No entanto, a situação de Taiwan é reconhecida por diversos países ocidentais, que a apoiam em seu desejo de se afirmar como uma nação independente. Essa divergência de opiniões tem gerado atritos entre a China e os países que apoiam a independência de Taiwan, incluindo os Estados Unidos.

Apesar das tensões, a China continua a afirmar que utilizará “todos os meios necessários” para evitar que Taiwan se torne independente. Xi Jinping destacou no seu discurso que a questão de Taiwan é uma “questão interna” da China, e que nenhuma força externa deve interferir nesse assunto.

Com a reafirmação do compromisso chinês em relação a Taiwan, a tensão geopolítica na região da Ásia-Pacífico deve aumentar, trazendo impactos nas relações internacionais e na segurança regional. A China continuará a enfrentar resistência de Taiwan e de seus apoiadores ocidentais, o que pode gerar novos conflitos e instabilidades na região.

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