Em fases mais recentes da auditoria, o TCU verificou a Segurança da Informação, examinando processos, procedimentos e sistemas da Justiça Eleitoral. O relatório final destacou que desde a fase de preparação e testes dos equipamentos e softwares até a computação dos resultados da votação, não foram encontrados achados de auditoria relevantes que pudessem questionar a segurança e a confiabilidade do sistema eletrônico de votação do Brasil.
Na quinta fase, o TCU verificou a validade dos resultados das eleições divulgados pelo TSE, comparando mais de 9 milhões de informações verificadas em 4.577 boletins de urna sorteados aleatoriamente. O relatório apontou que não houve divergências entre os dados constantes das urnas eletrônicas e aqueles divulgados como resultados das eleições.
Apesar de confirmar a segurança do processo eleitoral, o TCU fez recomendações para aprimorar o aplicativo Boletim na Mão, visando melhorias na ferramenta que permite ao eleitor a leitura de QR codes presentes no boletim de urna.
Durante o processo de auditoria, representantes do TCU acompanharam todas as etapas do Teste Público de Segurança (TPS), fiscalizaram a gestão de incidentes, a gestão de usuários do TSE e o desenvolvimento de softwares do sistema eletrônico de votação. Além disso, estiveram presentes nos procedimentos preparatórios das eleições e nos Testes de Integridade.
O relatório do TCU representa um voto de confiança na segurança do sistema eleitoral brasileiro, fornecendo uma validação independente e imparcial da lisura e integridade das eleições. A conclusão da auditoria reforça a confiança nos resultados das Eleições Gerais de 2022 e na segurança das urnas eletrônicas, demonstrando que o processo eleitoral foi conduzido de maneira eficaz e transparente.