Ao se reunir com o vice-presidente, Geraldo Alckmin, que também responde pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Haddad explicou que o impacto esperado da reoneração do diesel será de pouco mais de R$ 0,30. No entanto, pouco antes do pronunciamento do Ministro, a Petrobras já havia anunciado um corte de R$ 0,30 no preço do litro do diesel que vende às distribuidoras de combustível. Com isso, a estatal petrolífera passará a vender o produto por R$ 3,48 a partir do dia 27 de dezembro. Segundo a empresa, no ano, a redução do preço de venda de diesel A para as distribuidoras chega a 22,5%.
Haddad garantiu que a redução de preço anunciada pela Petrobras mais do que compensa a reoneração do dia 1º de janeiro, assegurando que não haverá razões para um aumento do preço com a volta da cobrança dos impostos federais. Ele ressaltou que, na realidade, deveria haver uma pequena redução do preço final do diesel e enfatizou que o Brasil é um país de livre-mercado, sem preços tabelados.
O Ministro também anunciou que as medidas compensatórias à derrubada ao veto da desoneração da folha de pagamento serão anunciadas até a próxima quinta-feira. Ele declarou que as medidas são prudentes e bem pensadas para que se possa pensar em termos de um orçamento mais equilibrado. Haddad manifestou otimismo em relação ao trâmite das propostas no Congresso Nacional, destacando a parceria do Congresso na aprovação de medidas benéficas para o país.
Além disso, Haddad antecipou que o governo federal deve anunciar um programa ainda esta semana que facilite às indústrias abater a depreciação de seus equipamentos de produção no Imposto de Renda. Ele afirmou que o programa tem o objetivo de estimular os empresários a adquirir máquinas mais modernas para aumentar a produtividade da economia brasileira.
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