Representação contra deputados bolsonaristas por agressão é enviada ao Conselho de Ética da Câmara.






Representação contra Donato e Nikolas

No documento enviado contra Donato, os petistas dizem que o tapa dado por Quaquá no bolsonarista foi em “legítima defesa”. “Num comportamento admitido pelo Direito (legítima defesa e/ou retorsão imediata), o deputado federal reagiu à agressão sofrida, dentro dos parâmetros da proporcionalidade”.

A representação direcionada a Nikolas não cita ou justifica a fala homofóbica de Quaquá contra o deputado bolsonarista, que foi chamado de “viadinho”.

O texto diz ainda que os deputados bolsonaristas cometeram “atos, em tese, atentatórios ao decoro parlamentar”. “Um grupo de Deputados e Deputadas Federais, de forma deliberada e sem qualquer motivação ou justificativa, passaram a atacar, em uníssono, durante vários momentos, com ofensas graves e deletérias, o mandatário da Nação e seus auxiliares, em particular a ministra Simone Tebet”.

Os parlamentares petistas escrevem que Nikolas e Donato agiram como “uma turba ensandecida”, “revoltados com o momento democrático e os avanços que se observam na nova gestão do país”. A representação destaca que o presidente Lula (PT) foi chamado de “ladrão”.

O texto pede que Lira envie as representações ao Conselho de Ética da Câmara para que Nikolas e Donato sejam alvos de processo ético disciplinar por quebra de decoro parlamentar.

O UOL tenta contato com os deputados Nikolas Ferreira e Messias Donato sobre as representações e eventuais ações contra Washington Quaquá. Caso haja resposta, o texto será atualizado.


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