Final do Mundial de Clubes

Com a possibilidade de o Fluminense vencer na segunda-feira e o Manchester City ganhar na terça-feira, os dois times podem protagonizar a tão aguardada final do Mundial de Clubes no dia 22. Considerado como o jogo mais esperado, a expectativa em torno desse confronto é alta.

Haaland é uma dúvida para o Manchester City, enquanto De Bruyne continua fora. Apesar do atual momento não favorável e de ocupar a quarta posição no Campeonato Inglês, o City teve um desempenho impecável, vencendo as seis partidas da fase de grupos da Liga dos Campeões. Por conta disso, é considerado o favorito para levar o torneio mundial.

O estilo de jogo do Fluminense e do Manchester City apresenta semelhanças, ambos os times têm preferência pela posse de bola, troca de passes e envolvimento do adversário. Essa estratégia, originada no Barcelona e influenciada por Guardiola que se inspirou em Cruyff, tem se disseminado pelo mundo, resultando em uma melhora na beleza e qualidade do futebol.

No entanto, apesar das semelhanças, há também diferenças importantes entre os times. O City costuma jogar com dois pontas abertos ou um meia e um ponta em cada lado, criando espaços que possibilitam a realização de triangulações e finalizações de Haaland na área.

Por outro lado, o Fluminense pode encontrar brechas nas costas dos defensores adiantados do City, aproveitando a sua propensão em pressionar em bloco e avançar para recuperar a bola. Além disso, o volante Rodri é crucial nas jogadas do City, iniciando e organizando os lances.

Vale ressaltar que uma possível vitória do Fluminense sobre o Manchester City na final não significaria superioridade do time brasileiro ou uma estratégia tática superior de Fernando Diniz sobre Guardiola. Da mesma forma, uma derrota ou um desempenho abaixo do esperado do Flu não denotaria a qualidade do time nem a capacidade do treinador.

Além disso, fora do contexto do Mundial de Clubes, é interessante observar a ascensão do jovem inglês Bellingham, no Real Madrid. Comparado ao excepcional Kaká, Bellingham apresenta um repertório mais amplo, destacando-se pela habilidade em dribles e efeitos especiais, algo que Kaká não tinha. Ambos são meias-atacantes, altos e com capacidade de chegar facilmente ao gol, mas com estilos diferentes.

Por fim, é importante ressaltar a necessidade de reconhecer e valorizar a importância de volantes e meio-campistas na disputa pelo prêmio de melhor do mundo. A capacidade de organização, visão de jogo e precisão nos passes têm um papel fundamental na elaboração das jogadas ofensivas.