Bairro de Maceió com Risco de Afundamento é Desocupado e Causa Debate na Câmara dos Deputados sobre Impactos Sociambientais







Bairro com risco de afundamento desocupado em Maceió

15/12/2023 – 10:16  

Gésio Passos/Agência Brasil

Bairro com risco de afundamento desocupado em Maceió

A Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados debate na quarta-feira (20) os impactos sociambientais causados pelo afundamento do solo em Maceió (AL).

O solo na região da Lagoa Mundaú está cedendo por causa da mineração de sal-gema (usado em cozinha e para produção de produtos como plástico e soda cáustica).

Em 2019, após o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) confirmar que a atividade havia provocado instabilidade no solo, a Braskem anunciou o fechamento das minas. Desde então, cerca de 60 mil pessoas tiveram que se mudar do local.

A situação está sendo monitorada pela Defesa Civil de Maceió. No último dia (10), parte da mina 18 se rompeu, mas ninguém se feriu.

O debate foi solicitado pelos deputados do Psol Ivan Valente (RJ) e Professora Luciene Cavalcante (SP), e está marcado para as 10h30, no plenário 2.

Sem licença
Nesta semana, em audiência na Câmara o representante do Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Alagoas, Ricardo César de Barros Oliveira, admitiu que a Braskem nunca apresentou nenhum estudo de impacto ambiental.

Ele explicou que a empresa obteve o direito de explorar sal-gema na cidade em 1966, quando não licenças ambientais não eram exigidas.

Da Redação – ND


No dia 15/12/2023, a cidade de Maceió foi palco de um importante debate na Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados. O assunto em questão era o impacto sociambiental causado pelo afundamento do solo na região da Lagoa Mundaú, um problema decorrente da mineração de sal-gema, utilizada na produção de diversos produtos do nosso cotidiano, como plástico e soda cáustica.

Após o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) confirmar que a atividade de mineração havia provocado instabilidade no solo, a empresa responsável, Braskem, anunciou o fechamento das minas em 2019. No entanto, mais de 60 mil pessoas tiveram que se mudar do local devido à situação de risco. A Defesa Civil de Maceió está monitorando a situação para evitar acidentes, como o ocorrido recentemente, em que parte da mina 18 se rompeu, mas felizmente ninguém se feriu.

O debate foi solicitado pelos deputados do Psol Ivan Valente (RJ) e Professora Luciene Cavalcante (SP) e está marcado para as 10h30 no plenário 2. Um dos pontos discutidos foi o fato de a Braskem nunca ter apresentado estudo de impacto ambiental, como admitido pelo representante do Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Alagoas, Ricardo César de Barros Oliveira, em audiência na Câmara. Ele explicou que a empresa obteve o direito de explorar sal-gema na cidade em 1966, época em que licenças ambientais não eram exigidas.

Diante desse cenário, é urgente que sejam tomadas providências para a proteção da população local e do meio ambiente. A falta de estudos de impacto ambiental é alarmante e reforça a importância de regulamentações mais rígidas para a exploração de recursos naturais. A situação em Maceió serve como alerta para a necessidade de um olhar mais atento para as práticas industriais e a proteção das comunidades afetadas. Acompanharemos de perto os desdobramentos desse debate crucial para o futuro da região. Da Redação – ND.

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