Durante seu discurso, Lula pediu que as organizações de juventude ampliassem o diálogo com este segmento e assumissem um compromisso com o futuro do país. Ele destacou a importância de preparar a juventude, que muitas vezes não está engajada em partidos políticos de esquerda ou direita, para receber e discernir as fake news e diferentes opiniões.
O presidente destacou também a necessidade de “paciência política” e diálogo com quem pensa diferente, referindo-se ao seu próprio trabalho à frente do Executivo e como teve que negociar com adversários políticos.
Ele ainda fez referência às recentes eleições presidenciais na Argentina, onde o ultraconservador Javier Milei obteve amplo apoio entre os jovens. Lula enfatizou a importância de não desanimar na luta por uma causa coletiva, especialmente no que diz respeito à formação política da juventude.
No evento, Lula assinou um decreto que amplia o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve). Atualmente, o colegiado é composto por 30 conselheiros, sendo 10 representantes do poder público e 20 da sociedade civil. Com a ampliação, o conselho, que é consultivo, contará com 60 integrantes, sendo 40 da sociedade civil e 20 representantes do governo.
O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Márcio Macêdo, ressaltou que a juventude brasileira representa mais de 23% da população, acrescentando que mais de 45 milhões de jovens estão ávidos por oportunidades de estudo, trabalho, pesquisa e expressão.
Por sua vez, o secretário nacional de Juventude do governo federal, Ronald Sorriso, enfatizou que a juventude busca mais do que apenas estar viva, mas sim dignidade, plenitude, liberdade e felicidade.
Considerando a importância do evento e dos temas discutidos, é essencial que haja um compromisso da sociedade e dos órgãos governamentais para garantir a promoção e proteção dos direitos e interesses da juventude brasileira.