O senador Magno Malta (PL-ES) fez um pronunciamento contundente durante a sessão de debates no Plenário do Senado nesta segunda-feira (11). O tema em destaque foi a situação dos familiares de reféns em poder do grupo palestino Hamas desde o ataque a Israel em 7 de outubro. O encontro, que contou com a presença de lideranças judaicas e do embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine, foi marcado pela crítica de Malta à posição do Brasil em relação ao Hamas.
O senador demonstrou sua insatisfação com o fato de o Brasil não classificar o Hamas como grupo terrorista. Malta aproveitou a ocasião para expressar sua indignação com a postura do governo brasileiro em relação a questões ligadas ao terrorismo, fazendo referência ao tratamento dado a Cesare Battisti, acusado de terrorismo na Itália.
Malta não poupou críticas ao caso de Battisti, que viveu no Brasil de 2004 a 2019, quando foi finalmente extraditado para a Itália. O senador evidenciou a participação do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, no julgamento do caso, destacando a atuação da esquerda brasileira no apoio ao ex-ativista italiano.
No que diz respeito ao Hamas, Malta destacou a disparidade de tratamento entre a postura do governo brasileiro e a forma como o indivíduo é rotulado. Ele criticou a forma como o grupo é caracterizado no Brasil, bem como a falta de reconhecimento de suas atividades terroristas.
Este posicionamento do senador Magno Malta representa uma visão contrária à adotada pelo governo brasileiro, evidenciando a complexidade e as controvérsias presentes em questões internacionais relacionadas ao terrorismo.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)