O novo presidente argentino anunciou medidas que incluem a redução no número de ministérios de 18 para nove, uma ação que coloca a Argentina em uma situação semelhante à que aconteceu no Brasil quando Jair Bolsonaro assumiu a presidência. Para o jornalista Reinaldo Azevedo, a experiência brasileira mostra que essa medida pode não ser a mais acertada.
Reinaldo Azevedo afirmou: “Acham que as áreas que cuidavam desses ministérios desaparecem, mas elas não desaparecem, apenas junta tudo em um só. Nós vimos a junção de ministérios no Brasil que não funcionou. O Ministério da Economia do Paulo Guedes era Fazenda, Planejamento, Trabalho e Previdência, e não funcionou.”
Além disso, o jornalista também comentou sobre um anúncio feito por Milei para a população, no qual ele disse que o desemprego e a miséria vão aumentar no país, enquanto o salário vai diminuir. Reinaldo Azevedo afirmou que, apesar de ganhar admiradores no Brasil, o início do presidente argentino foi “pavoroso”.
Reinaldo Azevedo disse: “Começa muito mal, mas o encantamento aqui no Brasil é fabuloso. O plano de conversibilidade aqui era um sucesso absoluto [em 1993/1994] e, de fato, por um tempo parecia que ia dar certo, mas depois veio o caos. Vamos ver, mas começou muito mal revogando a lei do nepotismo para poder nomear a irmã, que foi a dona da campanha e é uma espécie de dona dele, uma figura com características obscuras e é quem realmente mandou na campanha e comandou o lado mais reacionário. O Milei em si parece ruim.”
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