A votação ocorreu de forma remota e foi transmitida pelo canal da universidade no Youtube, gerando críticas por parte dos conselheiros devido à forma de votação e ao tempo reduzido para debates. O resultado da votação foi de 35 votos a favor e 13 contrários, representando 73% e 27% dos votos, respectivamente. O reitor da UFRJ, Roberto Medronho, defendeu a assinatura do contrato, alegando que a Ebserh possui recursos dos ministérios da Saúde e da Educação, o que poderia ajudar a liberar uma verba de custeio dos hospitais no valor de 80 milhões.
Dentre os argumentos favoráveis à assinatura do contrato, foi mencionado o aumento da capacidade de leitos e das condições para promover um ensino de qualidade nas unidades de saúde. Aqueles que se mostraram contrários à assinatura citaram preocupações em relação à perda de autonomia universitária, o fim dos servidores públicos nas unidades de saúde nos próximos anos, a queda na qualidade dos serviços, a redução do número de leitos e o tempo insuficiente para debater o contrato com a Ebserh.
A conselheira Giovanna Almeida Tavares expressou sua preocupação com o desmembramento do complexo hospitalar e a fragilização da democracia interna da universidade. Apesar das críticas, o contrato foi aprovado pelo Conselho Universitário, revelando divisões e debates acalorados sobre o impacto da parceria com a Ebserh na administração das unidades de saúde da UFRJ.
A decisão de assinar o contrato com a Ebserh será acompanhada de perto pela comunidade universitária e pela população em geral, que esperam que a parceria traga benefícios para os pacientes, alunos e profissionais envolvidos.