Vestindo a camisa da seleção argentina, Milei dirigiu-se à multidão por cerca de 30 minutos, enfatizando a necessidade de paciência por parte da população, uma vez que o ajuste fiscal a ser realizado será desafiador no início. Ele ressaltou que o ajuste na economia será fundamentalmente feito no setor público e admitiu que haverá impactos negativos nos níveis de atividade, emprego, salários reais, e na quantidade de pessoas em situação de pobreza e miséria. Milei afirmou que a inflação continuará, mas que esse será o “último momento ruim” para a Argentina, enfatizando que haverá luz no final do túnel.
Além disso, o presidente declarou que seu governo não irá perseguir opositores e manterá abertura para dialogar com dirigentes políticos e sindicais. Ele reconheceu que a situação do país é de emergência não apenas no aspecto econômico, mas também na saúde, educação e segurança, porém manifestou confiança em superar os desafios.
Após o discurso, Milei seguiu em carro aberto para a Casa Rosada, onde receberá chefes de Estado, incluindo o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky. Vale destacar que o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, optou por não estar presente na posse e enviou o chanceler Mauro Vieira para participar do evento.
Ao longo de seu discurso, Milei enfatizou a necessidade de um ajuste organizado, que terá um impacto significativo, mas que é crucial para iniciar a reconstrução da Argentina. Ele compartilhou a visão de que, apesar dos desafios serem enormes, o país possui capacidade para superá-los e começar um caminho em direção a um crescimento sólido e sustentável. A população argentina demonstrou apoio ao presidente recém-empossado, e agora, as expectativas se voltam para as ações e resultados prometidos durante seu discurso.
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