Sabesp: Governo planeja reduzir participação para 15% e promete diminuição de tarifas na privatização do saneamento em São Paulo






Privatização da Sabesp

Governo quer diminuir participação de 50% para até 15%. O governo do Estado de São Paulo, liderado pela governadora Natália, anunciou planos para reduzir sua participação na Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) de 50% para, no máximo, 15% após a privatização. O percentual exato da redução ainda não foi divulgado, mas será anunciado nos próximos meses, conforme indicou a governadora em entrevistas recentes. Natália enfatizou o desejo de manter controle sobre no máximo 30% da Sabesp após a privatização.

A meta, diz Tarcísio, é reduzir tarifa para os mais pobres com a privatização. O Secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Tarcísio, ressaltou que a privatização da Sabesp tem como objetivo reduzir as tarifas de saneamento para a população de baixa renda. Para alcançar esse objetivo, a proposta aprovada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) prevê a criação de um fundo de universalização do saneamento, que será utilizado para financiar obras e outras finalidades.

Críticos apontam falta de plano de investimento para dinheiro a ser obtido com a venda de ações. Muitos críticos da privatização apontam a falta de detalhamento do plano de investimento para o dinheiro a ser obtido com a venda de ações da Sabesp, considerando a proposta aprovada como “um cheque em branco”. No entanto, o governo paulista argumenta que mais detalhes engessariam o texto e que o plano de investimento será divulgado nos próximos meses.

Sabesp tem valor de mercado estimado em R$ 50 bilhões. A Sabesp, que possui presença em 375 municípios paulistas, mais de 11 mil empregados e 49,74% de suas ações distribuídas entre pessoas físicas e jurídicas, tem seu valor de mercado estimado em R$ 50 bilhões.

Viabilidade depende de vereadores paulistanos

A Câmara Municipal de São Paulo é, por enquanto, contra privatização. Liderados por Milton Leite (União Brasil), os vereadores da capital paulista manifestaram-se contrários à privatização da Sabesp. Eles defendem que a cidade de São Paulo seja mais beneficiada do que outras cidades, considerando que é a maior fonte de receita da empresa. Especialistas alertam que a privatização se inviabiliza sem o apoio da cidade.

Petista e bolsonarista batem boca por conta de lanche. Além das discussões sobre a privatização da Sabesp, a vida política na Assembleia Legislativa de São Paulo também apresentou momentos de atrito entre parlamentares. Na última quarta-feira (5), os deputados Lucas Bove (PL) e Ênio Tatto (PT) protagonizaram uma discussão por conta de um lanche. O episódio, que envolveu interpretações e divergências políticas, chamou a atenção dos presentes no plenário.


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