Após o protesto, as lideranças da região foram recebidas pela prefeitura e expressaram o desejo de serem incluídas no programa de realocação e indenizadas pela Braskem. A assessoria de imprensa da prefeitura informou que a próxima reunião com os moradores está marcada para o dia 11 de dezembro, onde serão discutidos os próximos passos a serem seguidos.
O líder comunitário Mauricio Sarmento afirmou que a reunião foi positiva e os moradores estão esperançosos de que suas demandas por realocação e indenização sejam atendidas. Além disso, os moradores alegam que a região também está sob risco eminente, apesar de não ser oficialmente considerada uma área de risco de afundamento pelas autoridades do estado.
O Flexais, que não está listado entre as regiões de risco de afundamento, tem estado isolado socialmente após o deslocamento de cinco bairros vizinhos desde 2019. Agora, a única maneira de acessar a região é atravessando as áreas desertas que anteriormente eram habitadas.
Em resposta às preocupações dos moradores, a Braskem afirmou que está seguindo o mapa de linhas prioritárias de realocação das famílias, conforme definido pela Defesa Civil. No entanto, a situação continua tensa na região, com os moradores aguardando a resolução dos problemas que afetam sua segurança e qualidade de vida.
A incerteza e a preocupação com o futuro dos moradores do Flexais permanecem, enquanto as negociações entre as lideranças locais, a prefeitura e a Braskem continuam em andamento para encontrar uma solução para a situação delicada que a região enfrenta.
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