Cleriston Pereira foi preso no Senado durante os atos de vandalismo realizados no início do ano. Sua defesa alega que ele não participou dos atos e que entrou no Congresso para se proteger das bombas de gás lançadas pela polícia. A notícia do falecimento do preso foi comunicada pela Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal ao gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que é o relator do processo a que o acusado respondia.
Ao tomar conhecimento do óbito, Moraes determinou que a direção do presídio preste informações detalhadas sobre o caso. O ministro também recebeu uma petição da defesa de Cleriston, datada do dia 7 de novembro, pedindo a soltura do acusado. A defesa alega que Cleriston tinha parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) para ser solto, mas o pedido não foi julgado.
Diante da situação, Moraes decidiu que a direção do Centro de Detenção Provisória II forneça informações detalhadas sobre o fato, incluindo cópia do prontuário médico e relatório médico dos atendimentos recebidos pelo interno durante a custódia.
A morte de Cleriston Pereira levanta questões sobre as condições de saúde e atendimento aos presos dentro do sistema penitenciário. A decisão final sobre a situação do acusado ainda está pendente, e a defesa continua reiterando a solicitação de liberdade para o acusado. A tragédia coloca em destaque a necessidade de análise mais cuidadosa sobre os pedidos de liberdade dos detentos, para garantir que aqueles que não representam ameaça à sociedade possam aguardar seu julgamento em condições humanas.