Barroso compartilhou sua experiência na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), onde é professor, e mencionou as resistências enfrentadas durante a implantação do sistema de cotas. Ele enfatizou que o Supremo Tribunal Federal tem desempenhado um papel significativo ao validar políticas de cotas raciais nas universidades, ressaltando que hoje ninguém mais ousa contestar a importância e eficácia dessas políticas.
Além disso, o ministro apresentou dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública que revelam o racismo estrutural no país. Segundo o levantamento, em 2022, 76% das vítimas de homicídios eram pessoas negras, e mulheres negras representaram 65% das vítimas de homicídios. Ele enfatizou que é dever de toda a sociedade enfrentar o racismo estrutural.
Em outra frente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o texto que atualiza a Lei de Cotas, com mudanças no mecanismo de ingresso de cotistas ao ensino superior, ajuste de critério de renda para reserva de vagas e inclusão de estudantes quilombolas como beneficiários.
A defesa das cotas raciais e a atualização da Lei de Cotas mostram que as políticas de inclusão social e racial estão recebendo apoio e passando por atualizações importantes no Brasil. A atuação do STF e do presidente Lula demonstram o reconhecimento da importância dessa questão para a promoção da igualdade e combate ao racismo estrutural.