Crise humanitária em Gaza: Hospitais “de joelhos” após ataques israelenses e refugiados lotam complexo hospitalar.




Israel bombardeia Gaza: situação dos hospitais é crítica

Israel bombardeia Gaza: situação dos hospitais é crítica

Enquanto os ataques aéreos israelenses contra a Faixa de Gaza continuam, a crise humanitária na região atingiu níveis críticos. Milhares de pessoas deslocadas se refugiaram no complexo hospitalar da região, que tem sido alvo constante dos bombardeios. O Hamas, grupo islâmico palestino, desencadeou um ataque sem precedentes contra Israel em 7 de outubro, resultando em uma brutal retaliação que matou cerca de 1.200 pessoas, segundo autoridades israelenses.

De acordo com o Ministério da Saúde do Hamas, mais de 11 mil palestinos já perderam a vida devido aos ataques israelenses. A situação nos hospitais é desesperadora, com metade dos 36 hospitais em Gaza fora de operação. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o sistema de saúde está “de joelhos”, enquanto a Cruz Vermelha relatou condições desumanas nos centros de saúde ainda em funcionamento, com corpos se acumulando nos corredores e operações sendo realizadas sem anestesia.

Hospitais “de joelhos”

O diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, descreveu a situação como “corredores de hospitais lotados de feridos, doentes e moribundos, necrotérios transbordando, operações sem anestesia, dezenas de milhares de refugiados em hospitais”. Ele pessoalmente testemunhou o sofrimento das crianças em Gaza, comparando com sua própria infância na Etiópia.

Além dos desafios enfrentados em Gaza, houve 25 ataques ao setor de saúde em Israel desde o início do conflito, destacou Adhanom. Ele fez um apelo por mais apoio aos profissionais de saúde na região, enfatizando a necessidade de medicamentos, equipamentos médicos e combustível para geradores hospitalares.

Por fim, o chefe da OMS instou a comunidade internacional a aumentar a ajuda humanitária que passa pela travessia de Rafah, que faz fronteira com o Egito, e reforçou o apelo por um “cessar-fogo” imediato, seguindo os chamados das autoridades da ONU.


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