Pré-candidatos republicanos defendem apoio total a Israel e ataque ao Irã em debate presidencial na Flórida.






Debate dos pré-candidatos republicanos à Presidência

No terceiro debate das primárias do partido republicano, realizado em Miami, na Flórida, pré-candidatos à Presidência dos Estados Unidos expressaram críticas a Joe Biden por sua atuação em relação à crise entre Israel e o Hamas. O evento ocorreu em meio a uma polarização intensa, sobretudo em relação à política externa norte-americana e ao conflito no Oriente Médio.

Líder nas pesquisas de intenção de voto entre os republicanos, Donald Trump novamente optou por não participar do debate. Durante o evento, diversos pré-candidatos manifestaram o comprometimento em apoiar integralmente Israel, especialmente em conflitos como o atual com o grupo Hamas.

Em discursos contundentes, figuras como Ron DeSantis, Nikki Haley e Vivek Ramaswamy expressaram posicionamentos favoráveis à postura mais incisiva de Tel Aviv no confronto. Tim Scott defendeu, por sua vez, um ataque direto dos EUA ao Irã, enquanto Chris Christie apontou falhas na inteligência de Israel e dos Estados Unidos em antecipar o ataque preparado pelo grupo terrorista.

As críticas a Biden também estiveram presentes, principalmente no que diz respeito à sua reação diante do conflito no Oriente Médio. Os pré-candidatos buscaram associá-lo a uma imagem de fraqueza e hesitação, sobretudo em relação ao Irã, que foi identificado como o principal inimigo pelas figuras debatentes.

O debate também abordou temas como a crise na Ucrânia e a postura dos Estados Unidos em relação ao país, assim como a questão do controle da fronteira sul dos EUA. Além disso, aspectos sobre direitos civis e imigração também foram abordados, sinalizando a diversidade de temas tratados durante o evento.

Por fim, a questão do direito ao aborto foi abordada, destacando a importância do tema em meio às derrotas políticas recentes sofridas pelos republicanos em eleições estaduais. O debate evidenciou a polarização e a busca por consensos diante de questões cruciais para o partido, sinalizando a complexidade do cenário político atual.


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