Senadores acusam ONGs internacionais de prejudicar interesses do Brasil na Amazônia durante audiência com presidente do Ibama




Audiência do presidente do Ibama

Senadores acusam ONGs internacionais de agir contra interesses do Brasil na Amazônia

Durante audiência com o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, nessa terça-feira (7), senadores acusaram ONGs internacionais de agir contra interesses do Brasil na Amazônia. Eles alegaram que o Greenpeace foi contrário ao licenciamento ambiental para exploração de petróleo no rio Amazonas pela Petrobras. Agostinho disse que, além de motivos técnicos, o licenciamento foi negado pelo Ibama por conta de questionamentos da sociedade civil e admitiu que o Greenpeace opinou contra o licenciamento. O presidente do Ibama afirmou que o instituto já autorizou outros poços na região e continua analisando o pedido da Petrobras.

Durante o depoimento, os senadores demonstraram preocupação com a influência de organizações estrangeiras na política ambiental brasileira. Eles argumentaram que ONGs internacionais estariam agindo de forma prejudicial aos interesses nacionais, interferindo no desenvolvimento econômico do país. Além disso, levantaram questões sobre a transparência e imparcialidade dessas instituições em relação à legislação e regulamentação ambiental do Brasil.

Por sua vez, o presidente do Ibama reforçou a importância de considerar os aspectos técnicos e legais na análise de licenciamentos ambientais e afirmou que o instituto segue rigorosamente os trâmites estabelecidos para a concessão de autorizações. Agostinho também destacou a relevância do diálogo com a sociedade civil e a necessidade de considerar as contribuições de diferentes atores na tomada de decisões relacionadas ao meio ambiente e aos recursos naturais.

A audiência evidenciou o embate entre setores políticos e ambientais, ressaltando a complexidade e sensibilidade das questões ambientais. As discussões levantadas no encontro refletem a diversidade de opiniões e interesses envolvidos na gestão e preservação da Amazônia, colocando em evidência a importância do debate e da cooperação entre diferentes atores para a construção de políticas ambientais equilibradas e eficazes.


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