Prefeitura do Rio de Janeiro suspende aulas na zona oeste após incêndio de ônibus e cidade entra em estágio de mobilização.

A Prefeitura do Rio de Janeiro tomou a decisão de suspender as aulas nas escolas municipais da zona oeste após uma série de ataques criminosos que resultou no incêndio de pelo menos 30 ônibus na cidade nesta segunda-feira (23). A informação foi confirmada pelo secretário municipal de Educação do Rio, Renan Ferreirinha, por meio de suas redes sociais.

Em um comunicado, Ferreirinha afirmou que as equipes da prefeitura estão acompanhando de perto a situação, com o objetivo de minimizar os danos causados por essa guerra na vida dos cariocas, em especial dos alunos e profissionais da educação.

Diante dos ataques, a cidade do Rio de Janeiro entrou em estado de mobilização, de acordo com o Centro de Operações da Prefeitura. Essa é a segunda fase em uma escala de cinco níveis, indicando que há riscos de ocorrências de alto impacto na cidade. O órgão ainda alerta para a possibilidade de uma nova mudança de estágio, dependendo de outros fatores.

Segundo a Polícia Civil, os ataques foram motivados pela morte de Matheus da Silva Resende, de 24 anos, sobrinho de um miliciano, durante um confronto com policiais. O sobrinho, conhecido como Teteu ou Faustão, era membro ativo do grupo miliciano liderado por seu tio, Luis Antônio da Silva Braga, mais conhecido como Zinho.

Nas redes sociais, o governador Cláudio Castro (PL) elogiou a operação contra a milícia e destacou que Faustão atuava como “homem de guerra” do grupo paramilitar, sendo responsável pelas guerras territoriais que têm aterrorizado os moradores do Rio.

As autoridades estão empenhadas em investigar e manter a segurança da população carioca diante dessa onda de violência. A suspensão das aulas nas escolas municipais da zona oeste é uma medida de precaução para proteger os estudantes e profissionais da educação enquanto a situação se acalma.

Enquanto isso, a população espera por ações efetivas e respostas do poder público para combater a violência e garantir a paz na cidade. Ações como os ataques aos ônibus não podem ser toleradas, e é fundamental que sejam tomadas medidas para evitar que situações como essa se repitam, garantindo a segurança e o bem-estar dos cidadãos cariocas.

De acordo com as informações divulgadas pelos veículos de imprensa, a notícia foi redigida por Fábio Munhoz, com contribuições de João Victor Azevedo, Catarina Nestlehner, Letícia Cassiano e Marcos Rosendo, da CNN, e do Estadão Conteúdo.

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