A Organização Mundial da Saúde (OMS) também divulgou um relatório alarmante no sábado (21). Segundo a OMS, mais de 18 mil pessoas ficaram feridas no conflito, sendo a maioria delas palestinos. Além disso, mais de 1 milhão de pessoas tiveram que abandonar suas casas devido à violência.
O mundo tem acompanhado nas últimas duas semanas a escalada da violência nessa guerra entre Israel e Hamas, no Oriente Médio. O conflito teve início com um ataque devastador realizado pelo Hamas no dia 7 de outubro, que deixou Israel completamente surpreso.
Os ataques, realizados por mar, ar e terra, foram extremamente violentos e envolveram atentados a um festival de música, invasões comunitárias em Israel e sequestros de reféns. Essas ações resultaram em centenas de civis israelenses mortos e feridos. Em resposta, Israel iniciou uma operação intensa de bombardeios na Faixa de Gaza, uma área majoritariamente habitada por palestinos e controlada pelo Hamas.
Esse é o conflito mais grave desde que Israel e o Hamas se enfrentaram durante dez dias em 2021. O ataque do dia 7 de outubro, que pegou Israel de surpresa, ocorreu um dia após o aniversário de 50 anos da Guerra do Yom Kippur, um conflito armado entre árabes e israelenses em 1973, disputando terras próximas ao Canal de Suez.
A guerra entre Israel e Hamas tem sua origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diferentes povos ao longo da história, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. Ao longo dos anos, ocorreram guerras e ocupações, com a expulsão, retomada e perda de terras por ambos os lados.
É importante ressaltar que as informações presentes neste texto foram obtidas através da Agência Lusa, mas não foram citadas as fontes específicas para proteger a privacidade de seus informantes.