A cúpula da paz, convocada pelo presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi, reúne líderes de diferentes nacionalidades e tem como objetivo abordar questões fundamentais para a estabilidade e a convivência pacífica no Oriente Médio. Entre os temas em discussão estão a questão da Palestina, a guerra na Síria e o combate ao terrorismo.
No entanto, a ausência de representantes de Israel e dos Estados Unidos nesse importante evento pode ser interpretada como um sinal de desinteresse ou de falta de compromisso com a paz na região. Nos últimos anos, ambos os países têm adotado uma postura cada vez mais unilateral em relação aos conflitos no Oriente Médio, o que tem levado a um impasse nas negociações e um aumento do clima de tensão na região.
Enquanto o governo de Israel tem buscado estabelecer laços mais estreitos com países árabes e buscar soluções bilaterais para os conflitos, os Estados Unidos têm adotado uma política isolacionista, cortando laços com organizações internacionais e rejeitando acordos multilaterais.
Essa postura não apenas enfraquece o papel desses países como mediadores e facilitadores do processo de paz, mas também prejudica as perspectivas de uma solução duradoura para os conflitos na região.
Além disso, a ausência de Israel e dos Estados Unidos pode minar a credibilidade e a eficácia da cúpula da paz. Afinal, são justamente esses dois países que desempenham um papel-chave nos conflitos do Oriente Médio e têm a capacidade de influenciar de forma significativa qualquer acordo ou iniciativa de paz.
É importante lembrar que não há solução para os desafios do Oriente Médio sem o envolvimento ativo de todas as partes interessadas. A paz na região exige diálogo, compromisso e cooperação. A ausência de Israel e dos Estados Unidos nessa cúpula da paz representa um retrocesso nesse sentido e prejudica os esforços para a construção de um futuro mais estável e pacífico na região.