O senador Plínio Valério (PSDB-AM) fez um pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (18) sobre a prorrogação da comissão parlamentar de inquérito (CPI) que está investigando a atuação de organizações não governamentais (ONGs) na Amazônia. De acordo com o parlamentar, cinco ONGs já estão sob investigação e dados mostram que essas organizações já arrecadaram juntas R$ 2,1 bilhões. Enquanto isso, as regiões afetadas estão enfrentando dificuldades e não estão recebendo a assistência necessária.
Plínio Valério destacou que, durante a seca, as queimadas e a fumaça na Amazônia, não havia recursos disponíveis para combater os incêndios. Segundo o senador, a região não possui helicópteros modernos, carros-pipa e aparelhos para o Corpo de Bombeiros. Ele criticou o fato do dinheiro destinado à região não estar sendo utilizado para resolver esses problemas e afirmou que, se o dinheiro arrecadado pelas ONGs fosse utilizado para enfrentar as adversidades da região, a situação atual não estaria tão grave.
O senador também fez críticas ao que ele chamou de “ambientalismo apocalíptico” e afirmou que a exploração responsável dos recursos naturais da Amazônia está sendo proibida. Ele compartilhou dados sobre eventos climáticos para contextualizar a situação atual e disse que existe um exagero em relação às mudanças climáticas, chegando a afirmar que há um “terrorismo” em torno dessa questão. Ele comparou a seca atual com a seca de 2010 no Rio Negro e argumentou que problemas como queimadas e enchentes são recorrentes na região. Segundo o senador, é essencial antecipar as ações para lidar com essas situações.
O parlamentar defendeu a antecipação dos problemas, afirmando que é necessário se preparar para a seca e as cheias que ocorrerão no futuro, em vez de esperar a calamidade chegar para tomar providências. Ele ressaltou a importância de se antecipar e se prevenir para minimizar os impactos desses eventos recorrentes na região amazônica.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)