Presidente Petro busca apoio da América Latina diante de ameaças de Israel e acusa fornecedores israelenses de violência na Colômbia

Apoio da América Latina a Petro

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, fez um pedido de solidariedade aos líderes latino-americanos em resposta às ameaças de Israel. Ele solicitou que a América Latina demonstre verdadeira união com seu país. Petro fez referência à Grande Guerra do Chaco, destacando que é a história que irá ditar os rumos do conflito.

Além disso, o presidente mencionou dois israelenses acusados de fornecer armas e treinar grupos paramilitares na Colômbia. Yair Klein, um mercenário, e Raifal Eithan, um ex-comandante das Forças de Defesa de Israel, são acusados de colaborar com as organizações paramilitares conhecidas como Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC). Segundo Petro, esses indivíduos desencadearam massacres e genocídios no país.

Petro também fez um apelo ao povo de Israel, pedindo apoio para a paz na Colômbia e na Palestina, bem como no restante do mundo. Ele afirmou que a única maneira para que as crianças palestinas durmam em paz é se as crianças israelenses também dormirem em paz, destacando a importância de um acordo de paz.

O presidente encerrou sua mensagem reafirmando a soberania e independência da Colômbia, fazendo referência à importância dos libertadores Simón Bolívar e Antonio Nariño. Ele também fez uma alusão ao Holocausto, mencionando Auschwitz e o apoio dos mercenários israelenses à guerra civil em seu país.

Petro refletiu sobre o dia em que o exército e o governo de Israel irão pedir desculpas pelo genocídio na Colômbia. Ele expressou seu desejo de abraçá-los e chorar pelas vítimas em Auschwitz, Gaza e na Colômbia. A publicação termina com a frase: “Hitler será derrotado para o bem da humanidade, da democracia, da paz e da liberdade do mundo”.

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