De acordo com o boletim médico mais recente, o estado de saúde do médico é estável, o que possibilitou a sua transferência a pedido da família. A família decidiu por essa transferência para que ele possa continuar seu tratamento em São Paulo.
O crime ocorreu na Avenida Lúcio Costa, na praia do bairro, e resultou na morte de três pessoas, incluindo o irmão de uma deputada federal do PSOL. A Polícia Militar do Rio de Janeiro foi acionada e encontrou as quatro vítimas baleadas no local. Os criminosos dispararam pelo menos 33 tiros durante o ataque.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando o crime e analisando o trajeto feito pelo carro dos criminosos, bem como a possibilidade de algum evento durante a viagem do grupo de São Paulo para o Rio. Diante das circunstâncias, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, solicitou o acompanhamento da Polícia Federal nas investigações.
Entretanto, fontes do Ministério da Justiça descartam a federalização das investigações, ou seja, a transferência do caso para a esfera federal. Até o momento, há mais de uma linha de investigação em curso. Além da possibilidade de motivação política, devido à relação de parentesco de uma das vítimas com a deputada Sâmia Bonfim, os policiais também consideram a hipótese de que os médicos tenham sido atingidos por engano.
Uma das vítimas, Perseu Ribeiro Almeida, possivelmente tenha sido confundido com o filho de um dos líderes da milícia na zona oeste do Rio, pois ambos possuíam uma aparência física muito semelhante. As investigações continuam em andamento e até o momento não há informações definitivas sobre os motivos e autoria do crime.
É importante ressaltar que a segurança do médico sobrevivente foi garantida durante a transferência para São Paulo, visando sua integridade física e bem-estar. As autoridades competentes estão empenhadas em descobrir a verdade por trás desse ataque, e espera-se que a justiça seja feita para as vítimas e suas famílias.
Por Leonardo Rodrigues.
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