Neste sábado (7), o movimento palestino Hamas lançou um ataque contra Israel, resultando em pelo menos 100 mortes e cerca de 500 feridos. Em resposta, Israel contra-atacou a Palestina, causando aproximadamente 200 mortes.
O monitoramento está sendo realizado pela Embaixada do Brasil em Tel Aviv, em Israel, e pelo Escritório de Representação em Ramalá, na Palestina. Estima-se que haja 14 mil brasileiros residentes em Israel e 6 mil brasileiros na Palestina, sendo a maioria fora da área afetada pelos ataques.
De acordo com o Itamaraty, o Escritório de Representação em Ramalá está em contato com os representantes dos cerca de trinta brasileiros que vivem na Faixa de Gaza. Enquanto isso, a Embaixada em Tel Aviv monitora a situação dos aproximadamente sessenta brasileiros estimados em Ascalão e outras localidades na zona de conflito. Até o momento, não há registro de brasileiros como vítimas ou atingidos diretamente pelos ataques.
O Ministério das Relações Exteriores informou que os plantões consulares da Embaixada em Tel Aviv (+972 (54) 803 5858) e do Escritório de Representação em Ramala (+972 (59) 205 5510), por meio do Whatsapp, permanecem em funcionamento para atender nacionais em situação de emergência.
A violência entre Israel e Palestina tem gerado preocupação em todo o mundo. Conflitos como esse têm o poder de afetar não somente as populações locais, mas também os estrangeiros que vivem nessas regiões. Por isso, o governo brasileiro está atento e em contato com os brasileiros que residem em Israel e na Palestina, buscando garantir sua segurança e prestar assistência em casos de emergência.
A escalada da violência representa um grande desafio para a política internacional e evidencia a complexidade da situação na região do Oriente Médio. A comunidade internacional tem o papel fundamental de buscar soluções diplomáticas e incentivar o diálogo entre as partes envolvidas, a fim de se alcançar uma paz duradoura e a segurança de todos os cidadãos. É essencial que os governos e organizações internacionais atuem em conjunto para evitar a perda de mais vidas e a intensificação do conflito.