Ações articuladas reduzem desmatamento da Amazônia Legal em um ano, aponta Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

No último ano, a Amazônia Legal tem apresentado uma redução significativa na área de desmatamento. Comparando os dados de setembro de 2022 com o mesmo mês deste ano, o desmatamento caiu de 1.454,76 km² para 590,3 km², de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Essa redução é resultado das ações e articulações realizadas pelo novo governo.

A queda também foi expressiva no mês de agosto, indo de 1.661,02 km² para 563,09 km². Esses números demonstram que as medidas adotadas estão surtindo efeito e contribuindo para a preservação desse importante bioma.

Enquanto isso, no Cerrado, outro importante bioma brasileiro, os números revelam uma realidade diferente. Esse bioma tem sido alvo de intervenções profundas devido ao avanço da monocultura da soja, o que tem alterado radicalmente sua paisagem e afetado a fauna e flora local. Em setembro deste ano, a área de desmatamento aumentou de 273,41 km² para 516,73 km², quando comparada ao mesmo mês do ano passado. Já ao comparar os meses de agosto de ambos os anos, percebe-se que a área desmatada se manteve praticamente igual, passando de 451,81 km² para 463,36 km².

Diante desse cenário, os ambientalistas têm ressaltado a importância de as autoridades olharem para o Cerrado com o mesmo cuidado que têm com a Amazônia. É fundamental tomar medidas para preservar esse bioma, que é considerado uma savana e é conhecido como o “berço das águas” devido às suas reservas hídricas. Segundo a Agência Brasil, se não forem tomadas medidas urgentes, o Cerrado pode perder até 33,9% dos fluxos dos rios até 2050, devido à exploração agropecuária.

Os estados que apresentam a situação mais delicada de desmatamento no Cerrado são Bahia, Maranhão e Tocantins. É necessário que haja um esforço conjunto para conter o avanço do desmatamento e proteger esse importante bioma, que possui uma rica biodiversidade e contribui para o equilíbrio ambiental e para o abastecimento de água do país.

Esses números reforçam a importância de medidas efetivas de combate ao desmatamento e de proteção dos nossos biomas. É necessário que o governo e a sociedade civil estejam engajados nessa luta para garantir a preservação da Amazônia e do Cerrado, bem como de outros biomas brasileiros. Somente assim poderemos assegurar um futuro sustentável para o nosso país.

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