Os deputados do PSOL compareceram ao Instituto Médico Legal (IML) a pedido da família de Diego Ralf Bomfim, a fim de cuidar dos trâmites legais relacionados à documentação e ao translado do corpo para Presidente Prudente, cidade no interior de São Paulo, onde vivem os pais do médico e onde o funeral será realizado.
Embora confirmem que a deputada Sâmia Bomfim e sua família tenham sido alvo de ameaças, os deputados não possuem informações sobre o motivo do crime. “É importante, neste momento, a gente ter muita prudência no trato, ter muita cautela no que a gente afirma, para que não gere mais confusão do que o necessário. É um momento triste, a família está muito transtornada”, disse o deputado Professor Josemar. Segundo ele, é necessário cobrar celeridade tanto do governo do Rio de Janeiro quanto do governo de São Paulo para solucionar o caso.
Flávio Serafini acrescentou que as primeiras horas de investigação são cruciais para coletar pistas e mais informações sobre o que motivou o crime bárbaro. Os deputados estão pressionando a Polícia Federal, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e a Polícia Civil de São Paulo para obter mais detalhes sobre o caso.
Familiares de Marcos Corsato não quiseram falar sobre os homicídios, mas confirmaram que o corpo será levado para Sorocaba, em São Paulo. Já amigos e familiares de Perseu Ribeiro afirmaram que o corpo será velado em Ipiaú, na Bahia. Hugo Dantas, cunhado de Perseu, veio de Brasília para tratar da liberação do corpo.
Os médicos Marcos de Andrade Corsato, Diego Ralf Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida estavam no Rio de Janeiro para participar de um congresso internacional de cirurgia ortopédica. Eles foram assassinados na madrugada de quinta-feira em um quiosque próximo ao hotel onde ocorria o evento.
O secretário estadual de Polícia Civil do Rio de Janeiro, José Renato Torres, afirmou que todas as equipes da corporação estão à disposição do Departamento de Homicídios para esclarecer o caso. A investigação é acompanhada pela 4ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Este crime chocante levanta questões sobre a segurança na cidade do Rio de Janeiro e a necessidade de maior proteção para profissionais de saúde que atuam na linha de frente. A comunidade médica e a sociedade em geral aguardam ansiosamente por respostas e pela punição dos responsáveis por essas mortes trágicas.