Na sessão plenária de hoje, ocorreu uma extensa discussão em torno do projeto do Marco Legal dos Jogos Eletrônicos (PL 2796/2021), que resultou em sua retirada de pauta para passar por análise da Comissão de Educação e Cultura (CE). Essa proposta é responsável por abordar os dispositivos e acessórios utilizados em jogos eletrônicos, como consoles e aplicativos de celular, assim como as páginas da internet desenvolvidas para o entretenimento com jogos de fantasia. A inclusão desses elementos no marco legal é um dos principais pontos de divergência dentro do projeto. Além disso, a proposta também busca promover a redução de tributos, equiparando os videogames a itens de informática.
A discussão no Plenário acerca do projeto do Marco Legal dos Jogos Eletrônicos foi repleta de argumentos e diferentes perspectivas. Os debates giraram em torno da importância de se regulamentar essa indústria que movimenta bilhões de dólares anualmente em todo o mundo, bem como a necessidade de se acompanhar o avanço tecnológico e garantir a proteção dos consumidores.
Uma das principais questões em discussão é a inclusão dos dispositivos e acessórios relacionados aos jogos eletrônicos no marco legal. Os consoles, aplicativos de celular e páginas da internet utilizados para o entretenimento com jogos de fantasia são itens que têm causado discordância entre os parlamentares. Muitos argumentam que é fundamental que esses elementos sejam abarcados pela legislação a fim de garantir a segurança e a qualidade dos jogos oferecidos aos consumidores.
Por outro lado, existe o entendimento de que essa inclusão poderia gerar uma série de implicações e dificuldades para a indústria. Há preocupações de que a regulamentação excessiva possa limitar a liberdade criativa dos desenvolvedores, bem como aumentar a burocracia e os custos para a produção de jogos eletrônicos.
Além disso, o projeto do Marco Legal dos Jogos Eletrônicos também aborda a questão tributária. A proposta busca equiparar os videogames a itens de informática, o que acarretaria em uma redução de impostos sobre esses produtos. A medida é vista como uma forma de incentivar o mercado e tornar os jogos eletrônicos mais acessíveis aos consumidores.
Após a ampla discussão no Plenário, ficou decidido que o projeto do Marco Legal dos Jogos Eletrônicos seria retirado de pauta para ser analisado pela Comissão de Educação e Cultura (CE). Agora, cabe aos membros desta comissão estudar a proposta com cautela, levando em consideração os diversos pontos de vista apresentados durante a discussão no Plenário.
Ainda não há previsão de quando o projeto será novamente debatido e votado. Portanto, o setor de jogos eletrônicos e os interessados na regulamentação desse mercado devem continuar atentos ao desenrolar dos acontecimentos e às futuras decisões dos parlamentares.