Especialistas defendem ampliação das políticas de assistência estudantil para evitar evasão escolar nas universidades públicas brasileiras

A necessidade e importância de ampliar as políticas de assistência estudantil para a permanência de alunos de baixa renda nas universidades brasileiras foram discutidas em uma audiência pública realizada nesta quarta-feira (27) na Comissão de Educação e Cultura (CE). O objetivo do encontro foi trazer especialistas em educação superior pública para debater o tema.

Durante a audiência, o senador Flávio Arns (PSB-PR) defendeu a assistência social aos alunos como forma de evitar a evasão escolar. Para ele, é fundamental que o governo invista em programas de auxílio, como bolsas de estudo, moradia estudantil e alimentação.

Atualmente, muitos estudantes de baixa renda enfrentam dificuldades para se manterem nas universidades devido a problemas financeiros. A falta de recursos para pagar mensalidades, transporte e materiais pode levar à desistência dos estudos e à perpetuação da desigualdade social.

A assistência estudantil é uma política de inclusão social fundamental, que visa garantir condições dignas de estudo e permanência para os alunos que têm menos recursos. Além disso, ajuda a garantir a formação de profissionais qualificados, contribuindo para o desenvolvimento do país.

Durante a audiência, os especialistas presentes ressaltaram a importância de investir na assistência estudantil como uma forma estratégica de combate à exclusão social e à evasão escolar. Eles destacaram que, além de ser uma questão de justiça social, há evidências de que a assistência auxilia na melhoria do desempenho e na conclusão dos cursos pelos estudantes beneficiados.

No Brasil, algumas universidades públicas já possuem programas de assistência estudantil, porém, é necessário ampliar essas iniciativas para garantir o acesso e a permanência de um número maior de alunos de baixa renda.

Os debatedores também chamaram a atenção para a importância de uma política de assistência estudantil bem estruturada e planejada, que leve em consideração as necessidades específicas de cada universidade e de cada aluno. É fundamental que as ações sejam pensadas de forma integrada, contemplando alimentação, moradia, transporte, saúde, entre outros aspectos.

Após a audiência, espera-se que as discussões e propostas apresentadas possam contribuir para que sejam implementadas políticas mais efetivas de assistência estudantil nas universidades públicas do país. Garantir a permanência e a conclusão dos estudos aos alunos de baixa renda é um passo fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

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