Essa cirurgia só foi possível graças à autorização dos familiares de Caroline, que já havia manifestado em vida seu desejo de ser doadora de órgãos. Os órgãos captados serão encaminhados para hospitais que possuem pacientes em lista de espera por transplante. Um helicóptero do Programa Estadual de Transplante da Secretaria de Estado de Saúde já levou os órgãos doados para pessoas que aguardam na fila de transplantes no estado do Rio de Janeiro.
Uma vez que o Aeroclube de Nova Iguaçu não é certificado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para oferta de cursos de formação de pilotos e não consta no cadastro de aeródromos privados da Agência, a aeronave envolvida no acidente não poderia realizar operações no local. A Anac emitiu uma nota informando sobre a ilegalidade das operações do aeroclube, que não tem permissão para operar como aeródromo.
A Força Aérea Brasileira (FAB) também se manifestou sobre o ocorrido, afirmando que investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos foram acionados para realizar a ação inicial da perícia da ocorrência no aeroclube.
Em nota de pesar, a Escola Preparatória de Cadetes do Exército lamentou a morte de Caroline, que era aluna da instituição. A escola informou que a aluna estava em folga no feriado e confirmou o falecimento: “A aluna foi conduzida ao Hospital Geral de Nova Iguaçu, onde apesar de todos os esforços da equipe médica, constatou-se, oficialmente, neste domingo (10), por volta das 15h30, o óbito da militar”.
O enterro da jovem ocorreu na tarde desta segunda-feira (11) no Cemitério Parque Jardim de Mesquita, localizado na Baixada Fluminense.