O primeiro incidente ocorreu na sexta-feira (25), quando quatro pessoas foram levadas pelos sequestradores não identificados. Entre as vítimas estava o líder da vila da comunidade Nasarawa-Burkullu, localizada no Estado de Zamfara, região Noroeste da Nigéria. Além dele, três fazendeiros locais também foram sequestrados. O líder da vila, Muhammad Bukuyum, confirmou os sequestros e relatou que os criminosos exigiram pagamento de resgate, sem fornecer mais detalhes sobre as exigências.
No segundo incidente, o grupo extremista Boko Haram sequestrou oito fazendeiros na vila de Maiwa, situada a aproximadamente três quilômetros de Maiduguri, capital do Estado de Borno, no Nordeste da Nigéria. Mohammed Jida, um dos fazendeiros que conseguiu escapar, contou à Reuters que presenciou os militantes cercando os agricultores que estavam trabalhando no campo. Jida conseguiu fugir junto com outros trabalhadores em busca de segurança, porém seus colegas não tiveram a mesma sorte e foram capturados pelos membros do Boko Haram. Parentes das vítimas, Greema Abubar e Bukar Kachallah, confirmaram o ataque, também mencionando que os sequestradores exigiram pagamento de resgate, sem entrar em maiores detalhes.
Até o momento, não houve pronunciamento oficial por parte da polícia de Borno sobre os incidentes. O porta-voz da polícia, Sani Kamilu Shatambaya, não respondeu aos pedidos de comentários sobre os sequestros.
Os casos de sequestro têm sido uma preocupação constante na Nigéria, com bandos criminosos e grupos extremistas aproveitando-se da falta de segurança em algumas regiões do país para realizar tais crimes. As autoridades locais e as forças de segurança têm enfrentado desafios significativos na luta contra o crime organizado e o terrorismo, com casos de sequestro se tornando cada vez mais frequentes.
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