Desde o início do ano, o IPCA-15 acumulou uma alta de 3,38%. Já a variação acumulada em 12 meses é de 4,24%, o que representa um aumento em relação aos 3,19% observados na prévia de julho.
No mês de agosto, a alta dos preços no grupo de habitação teve o maior impacto na prévia da inflação, registrando 1,08%. Esse aumento foi impulsionado principalmente pelas tarifas de energia elétrica residencial em cidades como Curitiba, Porto Alegre e São Paulo. Esses aumentos resultaram em uma inflação média nacional de 4,59% para o item. Esses dados foram obtidos por meio de pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os grupos de saúde e cuidados pessoais (0,81%) e educação (0,71%) também apresentaram taxas de inflação expressivas. Esses aumentos foram principalmente atribuídos ao aumento nos preços dos itens de higiene pessoal e dos cursos regulares, respectivamente.
No setor de transportes, a inflação foi de 0,23%, sendo impulsionada pelos aumentos nos preços da gasolina (0,90%) e do gás veicular (1,88%).
Por outro lado, os alimentos e bebidas contribuíram para a contenção da inflação em agosto, com uma queda média de preços de 0,65%. Destacam-se as deflações nos preços da batata-inglesa (-12,68%), do tomate (-5,60%), do frango em pedaços (-3,66%), do leite longa vida (-2,40%) e das carnes (-1,44%).
O grupo de despesas com vestuário teve uma deflação de 0,03%, enquanto os demais grupos apresentaram altas nos preços: despesas pessoais (0,60%), comunicação (0,04%) e artigos de residência (0,01%).
Esses números indicam um cenário de relativa estabilidade nos preços, com alguns setores apresentando alta inflação e outros contribuindo para a redução da taxa geral. A evolução da inflação continuará a ser monitorada de perto pelo mercado e pelas autoridades, no intuito de realizar projeções e tomar medidas necessárias para manter a estabilidade econômica do país.