A confirmação veio através do delegado responsável pelo caso, Alceu Lima de Oliveira Junior. De acordo com o delegado, o suspeito alegou estar sob efeito de drogas no momento do crime.
As investigações revelam que o assassinato teria ocorrido porque a médica tentou terminar o relacionamento, que era financeiramente conveniente para o rapaz. O delegado conta que Davi utilizava o apartamento de Thallita até mesmo para realizar festas quando ela viajava.
Imagens de câmeras de segurança obtidas pela CNN mostram o suspeito deixando o prédio da vítima, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, horas antes de o corpo ser encontrado pela polícia.
No vídeo, é possível ver Davi, vestindo uma camiseta vermelha e boné preto, dentro do elevador. Em seguida, ele caminha pelos corredores do edifício em direção à portaria e entra em um carro de aplicativo de transporte, indo embora.
Um motorista de aplicativo que conduziu o suspeito se apresentou à delegacia e colaborou com as investigações. A testemunha relatou que o passageiro sentou no banco de trás e conversou normalmente sobre amenidades.
A polícia entrou no caso após a família tentar entrar em contato com a médica, sem sucesso. Os policiais foram até o apartamento de Thallita da Cruz Fernandes e a encontraram morta na área de serviço, dentro de uma mala. Ela apresentava ferimentos de faca pelo corpo, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
Um dia após a descoberta do crime, Davi foi preso na casa de sua mãe. Os policiais relataram que ele estava no quarto, aparentemente tranquilo e não ofereceu resistência à prisão. Segundo o delegado, o rapaz afirmou ter usado ecstasy antes de ser preso.
Davi Izaque Martins Silva passou por uma audiência de custódia e ficará detido temporariamente por pelo menos 30 dias.