Ribeirão Pires registra aumento de 850 admissões nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

No primeiro semestre deste ano, Ribeirão Pires registrou um aumento significativo no número de acolhimentos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), totalizando 879 novos casos. Esses centros oferecem atendimento gratuito de saúde mental para a população, e o acesso pode ser feito de forma espontânea ou por encaminhamento das unidades básicas de saúde (UBSs) e unidades de saúde da família (USFs).

Atualmente, a cidade conta com três unidades do CAPS, todas classificadas na modalidade dois, destinada ao atendimento de pacientes com transtornos graves e persistentes. O CAPS Adulto registrou 463 novos acolhimentos, enquanto o CAPS AD atendeu a outros 112 pacientes. Já o CAPS Infantil acolheu 304 novas crianças e adolescentes.

Além dos acolhimentos, as unidades realizaram cerca de 3 mil procedimentos por mês, incluindo atendimentos individuais e em grupo, acompanhamentos, atendimento psicológico e ações de reabilitação social. Esses números evidenciam a importância e a demanda pelos serviços de saúde mental na cidade.

O secretário de saúde de Ribeirão Pires, Audrei Rocha, ressaltou a necessidade de combater o estigma relacionado ao cuidado com a saúde mental. Ele afirmou que a equipe multidisciplinar está trabalhando para modernizar as unidades, visando tornar os atendimentos ainda mais humanizados e acessíveis àqueles que precisam.

Além da qualidade do serviço oferecido, a expansão dos espaços de atendimento também contribuiu para o aumento da procura pelos CAPS. A prefeitura tem realizado mudanças nas unidades de saúde mental, como a recente transferência do CAPS AD para um espaço maior e com mais consultórios na Vila Suissa. Além disso, estão em andamento as obras do novo CAPS Infantil, que será localizado na Rua Primeiro de Maio, no Centro da cidade.

Essas iniciativas da prefeitura de Ribeirão Pires visam ampliar o acesso aos serviços de saúde mental e garantir um atendimento adequado e digno à população. A saúde mental é uma questão fundamental para o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, e é necessário investir em políticas públicas que promovam sua valorização e cuidado.

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