A nova norma, originada do Projeto de Lei 4288/16, de autoria da deputada Maria do Rosário (PT-RS), entra para o Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, que está depositado no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília. O livro já conta com os nomes de figuras históricas como Tiradentes, Zumbi dos Palmares e Santos Dumont.
Maria do Rosário ressaltou que Margarida Alves foi uma defensora dos direitos básicos dos trabalhadores, como carteira assinada, jornada de oito horas, férias e décimo terceiro salário. A parlamentar também destacou a importância de reconhecer todas as mulheres brasileiras que contribuíram para a construção do país e lutaram por ideais de justiça e liberdade.
A sanção da lei foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (17), e representa um reconhecimento oficial do governo brasileiro à trajetória de Margarida Alves. Ao inscrever seu nome no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, o presidente Lula da Silva reafirma a importância de preservar a memória de personalidades que lutaram pela igualdade e pelos direitos humanos.
A Marcha das Margaridas, que teve inspiração no legado de Margarida Alves, é um evento de grande relevância para o movimento feminista e sindical no Brasil. A mobilização reúne milhares de trabalhadoras rurais de todo o país, que se unem para reivindicar melhorias nas condições de trabalho, combate à violência de gênero e igualdade de direitos.
Com a inclusão de Margarida Alves no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, seu legado será eternizado na história do Brasil, servindo como inspiração para as gerações futuras. A luta por justiça social e igualdade de direitos continua, e o reconhecimento de figuras como Margarida Alves fortalece a importância dessas causas para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Reportagem – Ralph Machado
Edição – Marcelo Oliveira