Segundo o deputado Clodoaldo Magalhães (PV-PE), proponente do debate, o Proadi-SUS envolve seis hospitais sem fins lucrativos que são referência em qualidade médico-assistencial e gestão: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Hcor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês.
O programa é financiado pelos próprios hospitais participantes, que destinam recursos correspondentes aos tributos – mesmo que imunes – para investir em projetos de interesse do sistema público de saúde. Em 13 anos, esses hospitais de excelência já investiram cerca de R$ 7,9 bilhões no SUS, um valor que dificilmente seria alcançado no modelo tradicional, de acordo com Clodoaldo Magalhães.
O objetivo do Proadi-SUS é atender as demandas emergentes da população, como a realização de cirurgias eletivas e exames de alta complexidade demandados pelo SUS, sem incidir em custos para os usuários. O programa busca garantir que essas áreas de atuação deixem de ser consideradas atividades secundárias e se tornem atividades principais, beneficiando diretamente os pacientes.
O debate contará com a presença de diversas autoridades, incluindo um representante do Ministério da Saúde, um representante do Tribunal de Contas da União e Ana Paula Pinho, diretora-executiva de Responsabilidade Social no Hospital Alemão Oswaldo Cruz e CEO do Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
A discussão ocorrerá às 10 horas, no plenário 7 da Câmara dos Deputados. O intuito é avaliar o impacto do Proadi-SUS e discutir possíveis melhorias para fortalecer o programa e aprimorar o atendimento no sistema público de saúde.
É importante ressaltar que o debate sobre o Proadi-SUS se mostra relevante no atual contexto brasileiro, onde a saúde pública enfrenta desafios significantes, como a falta de investimentos e a demanda crescente por serviços médicos e hospitalares. Espera-se que o debate contribua para o avanço das políticas públicas na área da saúde e para a melhoria do SUS.