No setor varejista, as vendas na China avançaram 2,5% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado. No entanto, essa taxa de crescimento foi menor do que a registrada em junho, que foi de 3,1%. As estimativas da FactSet apontavam para um crescimento de 4,5% nas vendas no varejo chinês. Além disso, houve um recuo de 0,06% nas vendas em relação ao mês anterior.
Os investimentos em ativo fixo na China apresentaram um crescimento de 3,4% entre janeiro e julho deste ano, em comparação com o mesmo período de 2020. No entanto, economistas consultados pelo Wall Street Journal esperavam uma alta de 3,8% nesse período. Esses investimentos também desaceleraram em relação ao resultado acumulado até junho, quando houve um crescimento de 3,8%.
Os dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas mostram uma desaceleração na economia chinesa, conforme as projeções dos analistas. Isso indica que os efeitos da pandemia de Covid-19 ainda estão presentes no país, mesmo com a retomada gradual das atividades econômicas.
A China tem enfrentado desafios tanto internos quanto externos. Internamente, o país tem buscado controlar os surtos do coronavírus, o que tem impactado a demanda interna e o consumo. Externamente, a China enfrenta a diminuição das exportações devido à desaceleração econômica global.
A expectativa é que as autoridades chinesas adotem medidas para impulsionar a economia e estimular o consumo, como redução de impostos e estímulos fiscais. Contudo, essas medidas podem levar algum tempo para surtir efeito e impulsionar a recuperação econômica de forma significativa.
É importante notar que os dados apresentados não são definitivos e podem ser revisados posteriormente. Ainda assim, eles fornecem uma indicação do desempenho da economia chinesa e servem como base para análises e projeções futuras.