Lula questiona aceleração da liberação de petróleo na Amazônia: ‘Não era esse o assunto que eu vim tratar aqui?’
O presidente Lula (PT) chegou a Belém nesta segunda-feira (7) para participar da Cúpula da Amazônia, mas optou por não responder se pretende acelerar o processo de licenciamento de petróleo no bioma. Ao ser abordado por jornalistas na chegada ao hotel onde ficará hospedado na capital paraense, Lula respondeu: “Você acha que eu vim aqui para discutir isso agora?”.
A cúpula reunirá líderes dos oito países da Amazônia nos dias 8 e 9 de agosto, além de autoridades de outras nações com grandes florestas tropicais, como Congo, República Democrática do Congo e Indonésia.
A inclusão de uma moratória à exploração de petróleo na Amazônia tem sido um ponto de divergência entre os presidentes da Colômbia e do Brasil. Enquanto Gustavo Petro defende a ideia, Lula propõe que o foco do acordo seja o fim do desmatamento até 2030.
A Petrobras, o Ministério de Minas e Energia e até o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), têm como objetivo abrir poços na bacia da Foz do Amazonas, na margem equatorial brasileira. A estatal busca a liberação do Ibama para explorar o fundo do mar na região e avaliar a existência de combustíveis fósseis.
No entanto, o Ibama já negou a autorização devido à preocupação com as atividades da Petrobras em uma área de vulnerabilidade socioambiental. A decisão está em processo de revisão pelo órgão fiscalizador.
Ao participar da Cúpula da Amazônia em Belém nesta segunda-feira (7), o presidente Lula (PT) não se pronunciou sobre a aceleração do processo de licenciamento de petróleo no bioma. Ao ser questionado por jornalistas na chegada ao hotel onde ficará hospedado, Lula preferiu não discutir o assunto. A cúpula reunirá líderes dos oito países da Amazônia, além de representantes de outras nações com grandes florestas tropicais, como Congo, República Democrática do Congo e Indonésia.
O tema que tem gerado divergências entre os presidentes da Colômbia e do Brasil é a inclusão de uma moratória à exploração de petróleo na Amazônia. Enquanto Gustavo Petro defende a ideia, Lula propõe que o foco do acordo seja o fim do desmatamento até 2030.
A Petrobras, o Ministério de Minas e Energia e o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), têm como objetivo abrir poços na bacia da Foz do Amazonas, na margem equatorial brasileira, para avaliar a existência de combustíveis fósseis. No entanto, o Ibama já negou a autorização devido às preocupações com os impactos ambientais e sociais da atividade na região. A Petrobras recorreu da decisão e o órgão fiscalizador está reavaliando o caso.