A estreia de Sam Kerr, jogadora australiana de 29 anos, na Copa do Mundo feminina foi marcada pela vitória da equipe anfitriã sobre a Dinamarca. Mesmo entrando em campo aos 29 minutos da etapa final, quando a vitória já estava encaminhada, a entrada de Kerr foi celebrada pelos mais de 75 mil torcedores presentes no Accor Stadium, em Sydney. No entanto, foi Caitlin Foord e Hayley Raso que construíram o placar de 2 a 0 para as australianas antes da entrada de Kerr.
A seleção da Austrália tem se destacado por não depender de uma jogadora específica, seguindo um padrão comum das principais equipes que avançaram no torneio. Diferentemente do Brasil, com Marta, do Canadá, com Christine Sinclair, e dos Estados Unidos, com Megan Rapinoe, a equipe australiana distribuiu os gols entre várias jogadoras, com destaque para Hayley Raso, artilheira do time com três gols. A lesão de Kerr antes do início da competição abriu espaço para que outras jogadoras pudessem brilhar.
O técnico Tony Gustavsson destacou a maturidade da equipe mesmo sem a presença de Kerr e ressaltou a importância de sua volta para a fase seguinte da Copa. Durante o jogo contra a Dinamarca, a Austrália mostrou aplicação tática e uma defesa sólida, chamando a atenção pela disciplina em campo. No entanto, o Japão é apontado como o favorito ao título, tendo uma formação muito estruturada tanto no ataque quanto na defesa. Com o melhor ataque do campeonato, com 14 gols marcados por sete jogadoras diferentes, e sofrendo apenas um gol, o time japonês mostra 100% de aproveitamento até o momento.
Das seleções consideradas favoritas, apenas a Inglaterra, a Espanha e a França ainda permanecem na disputa. A Inglaterra avançou nos pênaltis após um empate sem gols com a Nigéria. Já a Espanha, que começou mal o torneio com uma derrota por 4 a 0 para o Japão, se recuperou com uma vitória por 5 a 1 sobre a Suíça. Mesmo com a craque Alexia Putellas ainda sem marcar devido a uma lesão no joelho, o time espanhol mantém vivo o sonho do título.