Ação da Polícia Federal visa desvendar invasões de terras na Amazônia em mais uma batalha contra o desmatamento ilegal.
De acordo com informações fornecidas pela corporação, as investigações se originaram de suspeitas levantadas por funcionários de um cartório de registros de imóveis local, que notaram inconsistências nas assinaturas e nos formatos dos documentos do Incra durante uma tentativa de transferência de um imóvel público para terceiros. Ao tomar conhecimento da situação, o cartório notificou o Incra, que confirmou a falsificação dos documentos.
Segundo a PF, as investigações indicam que o grupo atua há anos oferecendo esses serviços nas dependências do Incra em Itaituba. Um corretor de imóveis, parente de um ex-titular do cartório de registro de imóveis da cidade, seria o intermediário entre os interessados particulares e os servidores responsáveis pela falsificação de documentação.
A própria corporação revelou que o Incra já possui uma série de procedimentos administrativos disciplinares em andamento contra os servidores investigados por fatos semelhantes. Durante as diligências, um dos servidores alvo da investigação chegou a oferecer, espontaneamente, serviços ilícitos aos policiais que estavam atuando de forma velada. As investigações continuam em andamento.