Em um vídeo divulgado pela própria vereadora, é possível ouvir o prefeito afirmando que ela já tentou atrapalhar várias licitações. Diana prontamente rebate, dizendo: “Eu quero ver o senhor me fazer sentar. O senhor é quem atrapalha o dinheiro público da cidade. O senhor estava direcionando a licitação”.
A vereadora relatou à CNN que a licitação se tratava da contratação de uma empresa para administrar as redes sociais de Ilhabela, no valor de R$ 4 milhões. Ela afirma que o prefeito direcionou a licitação para uma empresa específica. Diana também destaca que esta não é a primeira vez que o prefeito age de maneira grosseira com mulheres.
Diante da situação, Diana Almeida fez uma representação ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas sobre a licitação. Ela também planeja entrar com uma representação por violência política contra o prefeito.
Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Ilhabela afirmou que respeita a independência dos Poderes. Alegou ainda que não permite a transformação de processos e condutas da administração pública em palco para desenvolvimento de atividades políticas, e que funcionários públicos não devem ser constrangidos no exercício de suas funções. A Prefeitura também acusou a vereadora Diana de tumultuar um processo licitatório de ampliação de um hospital em dezembro do ano passado.
O contrato em questão é considerado importante pela administração, pois visa ampliar o acesso da população às políticas públicas através das redes sociais. A Prefeitura argumenta que a divulgação de atos públicos nas redes sociais é uma prática fundamental para a democracia.
Em resumo, a vereadora Diana Almeida pretende levar o caso às autoridades competentes, acusando o prefeito Antônio Luiz Colucci de violência política. A Prefeitura, por sua vez, defende a legalidade do contrato e ressalta que a administração pública não pode ser utilizada para promoção de atividades políticas.