Segundo Haddad, precatórios devem diminuir para R$ 7 bilhões.
“Esperava-se algo em torno de R$ 20 a R$ 30 bilhões de estoques acumulados até 2027. E a nossa estimativa é que isso deve cair para menos de R$ 10 bilhões, possivelmente em torno de R$ 7 bilhões”, afirmou o ministro. Segundo ele, essa redução indica que houve uma espécie de “bolha” de condenações judiciais, mas agora tudo dá indícios de que o patamar de precatórios voltará a ser administrável.
Haddad ressaltou que não pretende deixar esses pagamentos para o próximo governo, classificando essa situação como uma herança ruim do governo anterior. O ministro afirmou que o governo está buscando soluções para esse problema e não quer deixar essa bomba para o próximo governo, independentemente de quem seja.
Além disso, Haddad comentou sobre as especulações econômicas e a influência das turbulências externas no Brasil. O ministro recomendou cautela nas análises e destacou que algumas turbulências recentes no mercado foram indevidamente atribuídas à decisão do Banco Central de cortar a taxa de juros. Ele enfatizou que essas especulações são semelhantes às que ocorrem na precificação do petróleo.
Haddad também elogiou a decisão do Banco Central de reduzir a taxa Selic para 13,25%, ressaltando que a queda da inflação possibilitou essa redução. Ele destacou que a direção da economia brasileira está correta e elogiou a atuação do Copom (Comitê de Política Monetária).
O ministro da Fazenda ainda mencionou seu diálogo constante com o presidente da Petrobras para analisar a evolução da empresa, já que isso tem impacto na política econômica. Ele ressaltou que a Petrobras é uma empresa autônoma, sobre a qual o governo não tem ingerência.
Essas são as últimas informações do ministro da Fazenda sobre o estoque acumulado de precatórios e as especulações econômicas. O país espera que as medidas adotadas pelo governo contribuam para uma gestão mais eficiente dessas dívidas judiciais e para a estabilidade da economia brasileira.