O voo estava programado para sair de Campinas, no interior de São Paulo, às 17h30 e chegar em Cascavel 1h30 depois. O passageiro estava a bordo do avião com um pacote, e ao ser questionado por um comissário de bordo, afirmou que se tratava de uma bomba.
Diante dessa situação, a Polícia Federal foi acionada e seguiu os protocolos de segurança para avaliar o nível de ameaça. O comandante da aeronave foi solicitado a identificar o passageiro em questão e informar se ele estava acompanhado e o que mais levava além do pacote.
Após preencher um termo de desembarque compulsório, o passageiro foi retirado do voo e a PF solicitou a presença de um detector de traços explosivos móvel para verificar as bagagens de mão antes de manipulá-las. Todas as bagagens de mão do passageiro foram identificadas e retiradas para inspeção.
Após o resultado negativo para explosivos nas bagagens de mão, as bagagens do passageiro foram retiradas do porão e passaram pelo processo de reconciliação, garantindo que todas pertenciam ao passageiro em questão.
O homem foi encaminhado às dependências da PF no aeroporto e, em seguida, à Delegacia de Campinas, onde foi autuado em flagrante pelo crime de atentado à segurança do transporte aéreo. A pena para esse crime varia entre 2 e 5 anos de prisão.
A Azul confirmou o cancelamento do voo AD4727 devido a um “cliente indisciplinado”. A companhia lamentou os transtornos causados aos passageiros afetados e enfatizou que procedimentos como esses são necessários para garantir a segurança de suas operações.
O Aeroporto de Viracopos informou que suas operações não foram afetadas pelo incidente. É importante ressaltar que ameaças falsas como essa são consideradas crimes graves e prejudicam não apenas os passageiros, mas também a segurança e a imagem da aviação civil.